À todos os cantadores
Aqui na terra rachada,
na quintura do verão,
menestréis sertanejos
brotam do árido chão
implorando por chuvas
com a viola na mão.
São nossos grandes poetas,
os maiores do lugar,
que batalham nas pelejas
com as violas a tocar.
Dominam a poesia
sem nem mesmo estudar
na quintura do verão,
menestréis sertanejos
brotam do árido chão
implorando por chuvas
com a viola na mão.
São nossos grandes poetas,
os maiores do lugar,
que batalham nas pelejas
com as violas a tocar.
Dominam a poesia
sem nem mesmo estudar
É a manha sertaneja,
de todo bom nordestino
que fala quase cantando
desde muito pequenino.
Que canta sua alegria
e também seu desatino.
Patativa, Zé Limeira
são alguns dos nossos astros,
Não tão populares quanto:
Olavo, Drummond e Castro,
mas com versos tão sinceros
deixaram também seu rastro.
A vocês peço licença,
pra tentar também rimar.
Peço-lhes ainda a bênção
pra poder me ajudar.
Pra vencer muitas pelejas
e cantar meu Ceará.
Todos vocês que inspiram
outros tantos cantadores,
que divulgam esta arte
pintando varais de cores,
a vocês todos eu peço:
- Cantem aonde fores!
pra tentar também rimar.
Peço-lhes ainda a bênção
pra poder me ajudar.
Pra vencer muitas pelejas
e cantar meu Ceará.
Todos vocês que inspiram
outros tantos cantadores,
que divulgam esta arte
pintando varais de cores,
a vocês todos eu peço:
- Cantem aonde fores!
Kércio Prestes
E esses contadores de histórias, cantam e cantam de um sertão estranho a ouvidos "estrangeiros", de um sertão que denúncia, que sofre, mas que ri e que sempre retorna a esperança com a chuva...e uma chuva que deixa o cordel verde, e o verde é a esperança do sertanejo...
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